11/13/2009

Curta, muito!

Aconteceu mais um Curta GiG na noite da última quinta-feira. A iniciativa visa dar espaço para que jovens, ou nem tanto, cineastas mostrem seus trabalhos. A mostra é competitiva e conta com cédulas de votação distribuídas na entrada da casa.

15160_174674383710_830893710_2737400_3105168_nAgora que eu já dei esse lead quadradão (lead é a abertura da reportagem, uma coisa chatíssima que insistem em ensinar por ai), vamos ao que interessa: eu cheguei atrasado, confesso, por isso não vi o primeiro filme (a lista completa da sessão tá no link arriba), mas Marcela Moura gentilmente me emprestou o DVD pra eu ver. No segundo filme, sobre Ferreira Gullar, fiquei extasiado com os planos e com o valor de documento do filme, além da boa atuação do ator. No final tinha uma narração muito bacana, que foi involuntariamente interrompida pela Marcelinha (se me permite a intimidade), mas a moça se redimiu.

Quando começou o terceiro filme, a relação entre os planos (primeiro e segundo), a câmera estática, a cenografia, fotografia, e tudo quanto elemento, mesmo pequenas sutilezas como um aquário vazio com um gato ao lado, me chocaram e me fizeram apaixonar pelo filme. Tenho o costume de ler os créditos finais, e dei de cara com um nome conhecido na direção de arte “Malu Tostes”! Malu foi uma das primeiras pessoas que conheci aqui no Rio, engraçadíssima, e adorei ver sem saber que ela tinha parte naquilo, me deu um olhar mais sincero. A diretora, Fernanda, era só mais uma Fernanda talentosa, até meu chapa chegar e falar que Fernanda, era “A” Fernanda que a gente conhece. Eu não sabia o sobrenome da minha amiga… mas se já curtia o trabalho dela antes, agora gosto mais ainda! (será que ela topa fazer uma coisa com moi? tô cheio de idéias na minha pequena cabecinha)

A mostra estava escolhida a dedo, mas senti falta da projeção em duas telas, uma ao lado da outra, que rolou na edição anterior. Também tinha muita gente nova (que ótimo, sinal de que MM tá fazendo um trabalho supimpa!), que deve ter ouvido sobre a badalação, mas esqueceu que era um “cineminha”. Ficavam andando pra lá e pra cá, desfilando, falando alto, buscando coleguinhas, um inferno de má-educação. Teve até um bonitão, cheio dos balocobacos e salamalencos (lenço, barba, cabelo longo, calça cargo, camisa estampada, tudo que existe ele estava usando) que foi colocar os pés numa mesinha de centro e acabou quebrando uma ruma de vidros…

Roberto, o responsável pelo GiG, fica correndo pra lá e pra cá, o tempo todo, quando surgiu um boato sobre apagão então, o homem entrou em polvorosa. Mas é tanta gente que quer falar, comentar, ele não tem nem escolha. Mesma coisa vale pro DOOR (nem sei porque chamam assim…). Fabiano é a finesse em pessoa, e super interessado.

A surpresa da noite (pra mim) ficou por conta da minha conterrânea, que finalmente falou comigo. A Dona é linda e um primor de organização, mas tem aquele jeito paulista que as vezes nem a gente entende.

Felizmente não acabou a luz, e, pra variar, encerrei minha noite no Tex-Mex favorito, Rota 66.

ps: assim que eu arrumar umas fotos, coloco aqui ;)

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