quando eu for, não me diga que fui o último
que amar não é como o mar, entre ondas e espumas
não fique só, apenas dê um tempo e se jogue
embale e embole seus braços nos braços de um novo amante
quando eu não estiver, espere pelo próximo que vier
que a vida não pára quando chega a hora, oras, segue no influxo
de dicente carente, vire o docente doce que traz o prazer
guie quem possa montar a guirlanda de flores e corações
confuso infuso, trabalho obtuso do uso do estigma
sem ordem nem gosto no mosto imposto à uva
do que segue no rumo vivente inventando o buquet
esqueça que fôra o que juntos éramos, vinagre viramos
separe étilico evapore e ignore antes que more a disgosto
numa nova sepa brotando da terra, outro preparo de fênix
enótica erótica infinita
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