Não é regionalismo, não entendam assim, por favor! Ah! Muito menos bairrismo, até porque, escolhi (ou fui escolhido...) viver em uma cidade diferente da minha. Também não é sobre sotaque: mesmo que eu ache alguns detestáveis.
Sotaque é uma coisa bem complexa, é impossível saber o quê está certo: carlne, carrrne, paxtel, passtel, (sic).
É sobre o quê?
Bem... Eu sou um paulista típico, fora o fato de não falar “meul”, prefiro “cara”, e moro na cidade maravilhosa – um desterrado J.
Chegamos ao ponto!!! Mesmo eu sendo um paulistão, não tenho o menor orgulho de falar “os cara”, “as mina”, “dois pastel”. Não tenho mesmo, olha que eu sei a razão histórica disso, não justifica, é um português medonho!!!
Agora, ouvir alguém dizer, com certa arrogância, que fala errado, que fala “tiatro” “tisoura”, “tumate”, entre outras, e chamar isso de identidade me assusta... É como se um humilde cidadão se sentisse honrado de dizer “prástico”, “estrombo” (estômago).
O mais arrepiante é ouvir isso de alguém que supostamente deveria me ensinar.
Não é uma questão de confrontar, não é insubordinação, não entendam assim, ok? Mesmo que tenha sido dito em tom de piada, foi desnecessário e inapropriado. Isso me envergonha por meus amigos que nasceram aqui na cidade maravilhosa e reconhecem os problemas sociais ou lingüísticos. Não importa, assim como eu vejo, mesmo distante, os “pobremas” “di” minha amada “Sum Paulo”.
Nossa, fiquei tonto depois disso tudo...
ResponderExcluirPô, fiquei até tonto depois do texto...
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