9/12/2009

libératrice de mort

Je sens le sang couler dans un labyrinthe de veines et d'artères, à une vitesse vertigineuse, sur toute la longueur de mon corps, des muscles et des os, avec sa vitalité clos esclavage.

Des millions de cellules sanguines, fer rouge asservis molécules, de l'oxygène et le dioxyde de carbone, un sursaut d'énergie, combustion, blanc, phagocytose, les combats, la défense, constituée de plaquettes, de formage, l'assemblage, le web prêt à s'emmêler.

La lame est proche, les principaux, les sorties, la destruction de la prison, le secret de la liberté, d'exposer, sous la pression, un crack, surface minimale, point de contact, coupure profonde.
Free run, la vie de fuite, le sang résolue, recherche, contact de l'air sort, s'étend vers l'univers, l'âme en un, a ouvert le cosmos, la rouille noire, se solidifie, une vaine tentative pour garder un prisonnier, l'esprit prodigue, fausse prodige, connaît le pronostic.

RIP baissé, sans vie, la matière inerte, nouvelle nature, pour en revenir, convertir, retourneras en poussière, le sang vide, le corps sans âme, la liberté de la mort, en tant que destination, connu sort.

free death

I feel the blood run into a maze of veins and arteries, with dizzying speed, the full length of my body, muscles and bones, with its enclosed slavery vitality.

Millions of blood cells, red iron bonded molecules, oxygen and carbon dioxide, a burst of energy, combustion, white, phagocytosing, fighting, defending, consisting of platelets, forming, joining, web ready to tangle.

The blade is close, key, release, destroying the prison, the secret to freedom, exposing, under pressure, crack, minimal surface, point of contact, deep cut.

Running free, life vanishing, the blood resolute, search, touching the air, goes out, extends toward the universe, soul in one, cosmos path, dark rust, freezing, a futile attempt to keep a prisoner, prodigal spirit, false prodigy, known prognosis.

RIP, so lifeless, inert matter, new nature, to return, become, ashess return, blood empty, soulless body, freedom by death, as a destination, known fate.

liberta morte

Sinto o sangue correr em um labirinto de veias e artérias, com velocidade vertiginosa, por toda a extensão de meu corpo, em músculos e ossos, com sua enclausurada escravidão de vitalidade.

Milhõs de glóbulos, vermelhos de ferro, móleculas aderidas, oxigênio e gás carbonico, uma explosão de energia, combustão, brancos, fagocitando, combatendo, defendendo, plaquestas consistindo, formando, unindo, teia pronta para emaranhar.

A lâmina se aproxima, chave, a libertar, destruidora do cárcere, segredo para a liberdade, expondo, sob pressão, rachadura, mínima superfície, ponto de contato, corte profundo.

Corre livre, se esvaindo vida, o sangue resoluto, a busca, contato do ar, se extingue, amplia, em direção ao universo, alma em uno, cosmo desbravado, oxida escurecido, solidifica, tentativa vã, manter prisioneiro, espírito pródigo, falso prodígio, sabido prognóstico.

Jaz caído, forma desprovida de vida, matéria inerte, nova natureza, ao retorno, converte, poeira retorno, sangue vazio, corpo sem alma, liberdade da morte, como destino, sabida sorte.

9/11/2009

Happy Aniversary

Today I am celebrating one year dating the most wonderful woman I dated ever! She is smart, intelligent, cult, funny, happy, hot, beautiful, so many qualities, that I can’t describe them all… She helps me in every quest I am into, listens to me with understanding, gives me tips and advices, shares bad and good moments, she can always make my day, no matter what.

That is true she replaced me by a kitty, but, just because we are, unfortunately many miles away, I am pretty sure we are unreplaceable in each heart. I hope we can be together in the same room as soon as possible, however, she already does have the largest room in my soul. Actually, she is half of it right now, and had always been I think.

Aranha, please, keep climbing it, and stay teimosa and desobediente, EU TE AMO MUITO, PRA CARALHO!!!

9/10/2009

Deu a louca no mundo

Faz muito tempo que eu não escrevo uma crônica. Estava meio inseguro de escrever, estava meio a procura da crônica perfeita, para parafrasear um rapperzinho metido a besta. Depois do dia de ontem, resolvi escrever qualquer coisa mesmo, só pra escrever.

Hoje é dia dos professores na China. Na verdade foi ontem, mas lá chegou com dois dias de antecedência em relação a passeata dos professores no centro do Rio. Quando vi aquela foto em que um policial aponta uma arma para uma professora fiquei horrorizado. Merecia capa, prêmio e divulgação mundial a foto. O policial também merece menção, desonrosa.

Outro link com a China, de outro jornal, foi o fato de garotinha de um ano grávida. Eu não confirmei se foi mesmo dia dos professores ontem-hoje na China, vi isso no Skype de uma amiga chinesa, mas pesquisei sobre essa garotinha. Isso chama “fetus in fetu”, e acontece quando um feto é “envelopado”. O que deveria ser a vítima, já que foi absorvido, se transforma em uma massa humana disforme, e passa a parasitar seu gêmeo. Mais ou menos como pessoas que exploram a sexualidade alheia, através da prostituição. Gêmeo quer dizer parecido, de mesma origem. No mesmo jornal tinha a notícia de uma rede de exploração de travestis. Fiquei surpreso (não sei pq) ao ver que a maioria dos líderes eram travestis. Uma classe que sofre tanta descriminação social, mesmo em trabalhos regulares (que vão desde cabeleireiros a médicos) se unindo para explorar seus pares.

Meu dia também foi tumultuado ontem, ontem eu me explorei parasitalmente de forma absurda, revertendo prioridades e passando a vez das pessoas na frente da minha. Isso me gerou um estresse absurdo, o que me fez acordar com a mesma sensação de quando eu ficava bêbado e depois entrava numa briga, lá nos idos dos noventa. Pelo menos, liguei o meu #f*-se e escrevi essas mal-traçadas linhas e me animei a retomar a pena (tem uma pluma enorme no meu teclado). Pra fechar, tenho uma dúvida atroz: o que são esses milhões de tralhas, asteriscos e arrobas que invadem o nome das pessoas, alguém me explica?

Quero ser Salinger.